Bebia o silêncio e o frio

Parabéns doce amiga Ana, pelo centésimo poema…

Um poema extraordinário, que mostra bem o seu talento e a sua versatilidade poética.

O ideal seria, que o copo das nossas esperanças, ficasse sempre meio; no entanto, todos temos as nossas tempestades e as ausências das nossas chuvinhas, mas nunca é tarde para amanhecer na madrugada e esperar o raiar da nossa alma sem adiar os dias …
Contudo, não tenhas pressa, a pressa é inimiga, da pureza íntima e dos momentos genuínos …

E já agora, não esteja tanto tempo sem escrever, estou esperando em pulgas, o seu centésimo primeiro, como quem espera no inverno, o calor de uma manhã …

Um abraço e a lua também me contou um segredo … quando o sol se esconde por de traz dos astros, é na tua face que ela encontra o brilho dos seus olhos…

Cedo ou tarde,eis a questão !
Gostei de ler.

O silêncio que traduz uma essência planto em seu sentimentos, que se vai pelo leito do sentir que a dor se veste de uma paisagem pálida de amargura, onde os pingos da chuva não molham os olhos da vida.