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TÉDIO.

 

O mormaço da tarde
Acompanhado de um vento norte
Vento morno, incessante
Varrendo a rua,
Gerando redemoinhos
Loucos, furiosos e sedento de folhas

Na mesa,
A folha branca, rasa e plana
Paira estática e vazia.
Mãos entrelaçadas na nuca,
Cotovelos sobre a mesa,
Inerte, está o poeta.
O Som desta varredura
Invade a sala de estar
O bater da Janela mal fixada
Marca o ritmo desta sinfonia
Um resto de poeira pousa sobre
O papel faminto de versos.

Um olhar distante, pensativo
A rua deserta e a casa vazia
Esculpem em lágrimas tua ausência

Solidão..
Lágrimas..

Tédio.

 
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luisroggia
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 16/09/2014 00:07  Atualizado: 16/09/2014 00:07
 Re: TÉDIO.
Esculpem-se as lágrimas de um chorar que trilha no caminho de uma intensa tristeza onde os olhos choram numa ausência varredura.

lindo poema


Enviado por Tópico
Jmattos
Publicado: 16/09/2014 01:55  Atualizado: 16/09/2014 01:55
Usuário desde: 03/09/2012
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Mensagens: 18165
 Re: TÉDIO.
Parabéns Poeta
Deu para imaginar a cena! Muito bom!
Beijos!
Janna


Enviado por Tópico
Volena
Publicado: 16/09/2014 15:07  Atualizado: 16/09/2014 15:07
Colaborador
Usuário desde: 10/10/2012
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 Re: TÉDIO. P/Luisroggia
As lágrimas vão caindo no papel escrevendo mágoas e a triteza no silencio traz o tédio. Luz, é precisa! Apreciei muito. Abraço. Vólena