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passeia o tempo
no descanso dos olhos.

há flores de asas
colorindo vãos
entre o céu,
pensamentos
e o chão

tremeluzem voos
delicados, frágeis e efêmeros.

nessa conjuntura
seguem parceiros sentires,
compostos com recatos
no abrupto vestido
cosido da inópia da vida.


agora,
a tranquilidade de um pano
forrando o fundo da mente

,tão somente,,,,,,
agora
,,,,,,,,,,,,,,,,,,


quem sabe um tempo espevitado
se regresse
a tempo
de rasgar essas vestes
re.avivando a cor v.i.b.r.a.n.t.e
que por baixo da calada superfície...

se esconde.
,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,



Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.

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MarySSantos
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 19/09/2014 15:22  Atualizado: 19/09/2014 15:22
 Re: REMANSO
e fica-se na expectativa de ver a glória dessa cor vibrante. parabéns, Mary.


Enviado por Tópico
Gyl
Publicado: 19/09/2014 18:35  Atualizado: 19/09/2014 18:35
Usuário desde: 07/08/2009
Localidade: Brasil
Mensagens: 16070
 Re: REMANSO
Encontrei descanso no seu "Remanso". Amansou-me. Destaco este verso que adorei: "cosido na inópia da vida..." Coisa mais linda. Obrigado pela partilha. Valeu, Mary!


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 19/09/2014 20:52  Atualizado: 19/09/2014 20:52
 Re: REMANSO
Flores que se descansam nos jardins dos olhos, onde as vestes se faz as essência espevitando as magias dos sentires.

encanto de poema


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 19/09/2014 22:15  Atualizado: 19/09/2014 22:15
 Re: REMANSO
Mary,

Na água parada do charco
Pestilenta, perdeu a cor
O menino atirou lá seu arco
Ao tirá-lo, trazia uma flor!

???!!!...

Beijo


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 20/09/2014 21:01  Atualizado: 20/09/2014 21:05
 Re: REMANSO
*escrita dinâmica e luxuriante.
Quando te leio eu tenho a sensação de te enxergar escrevendo, assistindo teu momento de inspiração.
Eu adoro!
Beijoka*


Enviado por Tópico
ManoelDeAlmeida
Publicado: 21/09/2014 17:46  Atualizado: 21/09/2014 17:46
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 Re: REMANSO
Essas flores de asas podem ser os bons sentimentos que /tremulam voos/ /delicados, frágeis e efêmeros./.../compostos com recatos/... e fortalecidos pela dureza da vida e que...agora está /forrando o fundo da mente/... quem sabe um "tempo espevitado se regresse" para valorizar e reconhecer esses sentimentos nobres /que por baixo da calada superfície.../ /se esconde./ Assim, minha alma leu, agora, seu belíssimo poema e, talvez, se fosse lê-lo de novo, lê-lo-ia totalmente diferente.