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Poema da liberdade

 
Poema da liberdade
 
Poema da liberdade

Vai meu poema
assim tão rápido
te reproduzas
nesta inusitada e errante
palavra ressurgida
na manhã que incandescente
desfalece
na metáfora resignada
de um poema tão farto

Vai e maquilha-me
o tempo
tão grato que me escorre
entre as mãos
como a vida tantas vezes insubordinada
tão navegada na correnteza
de um rio sem água
numa terra já sem vida

Vai e tão farto
farta-me e consome-me
até o fôlego
desta vida que queima
qual brasa viva
num fogo bravio morrendo
assim sem mais chama
que nos cativa ainda que impulsiva
a persuasiva palavra
em cada lágrima contemplativa
FC

 
Autor
Frederico
 
Texto
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