Prosas Poéticas : 

Por fim

 
Tanto que posso sentir, pensar, sem acção... erva daninha que se aninha, na nossa mente tanto que corre salta dança... sem nexo, sem arma
Sou feiticeira de horas aladas em que voo por meros beijos ao acaso,
Onde sinto o que sinto, nas ondas do mar e na restia de luz que a lua nos contempla.
Se fazes de mim rainha de prazer se faço de ti anjo de luz dança comigo esta dança de loucura.
Morreremos os dois em extase de mentiras, de loucuras, de prazer e frustrações.
Preciso de me libertar, espartilho na mente e coração secam-me as lagrimas da razão, porque havemos nós de viver para depressa morrer, porque havemos nos de morrer se tanto queremos viver...

E pego neste copo de vinho, fumo um cigarro...
O que se passa?
Estou a morrer pela ansia de tanto viver...
Pega em mim ao colo e leva-me ao fim do mundo, dança comigo e beija a minha mão, diz-me tudo o que quero ouvir, arrepia-me com o teu toque e por fim... mata-me


MF

 
Autor
Margarida Faísca
 
Texto
Data
Leituras
869
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.