Lá onde nasci, a serra devassa
tudo intimida; Só o Mondêgo
sorri,refletindo por onde passa
a luz do amor e do aconchêgo.
Não sei,confesso,a quem glória
maior pertence...se a ti, velho
rio eternal,sublime de história,
ou ao Sol, que te faz de espelho!
Nasces bem distante, nas serras
estreladas e banhas soluçante
terras estranhas,mas logo descerras
à tua frente, o solo cortês
e macio,que se perfuma suplicante
por teu beijo úmido...tão Português!!
Copyright By Rui Soares
em 12/05/1972 - Mooca-
S.Paulo - Brasil
( Uma simples homenagem ao rio que aprendi a amar desde criança, embora tenha crescido longe dele!!)
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Re: Ao Mondêgo
