Poemas : 

AOS MEUS MALES EU DOU CABO.

 

Aos meus males eu dou cabo,
Começo usando a creolina,
Numa mistura de alho,
Com as unhas das meninas,
Uma dúzia de pelos púbis,
E mais um dente de leite,
Duma virgem impoluta.

Mas se a doença me reluta,
Uma noite num motel,
Fazendo coisas traquinas,
Colhendo da flor seu mel,
Se nada dista for fatal,
Completo com o carnaval,
Que nos cura ou alucina.

Se ainda o mal persistir,
Rezo o terço muitas vezes,
Tomo emburana de cheiro,
Junto com o chifre de bode,
E então o mau se explode,
Eu sou um cabra realista,
Por quanto o psicanalista,
Vai rodar bolsas nas esquinas,
O meu Dinheiro este não leva,
Porque já conheço as trevas,
Duma vida mensalina,
Onde o poder é quem manda,
O mundo me bota uma canga,
E ainda estranha se eu chingo!.


Enviado por Miguel Jacó em 19/11/2013
Reeditado em 19/11/2013
Código do texto: T4577198
Classificação de conteúdo: seguro

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.


Miguel Jacó

 
Autor
Migueljaco
 
Texto
Data
Leituras
830
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Lumarillac
Publicado: 07/12/2014 11:43  Atualizado: 07/12/2014 11:43
Da casa!
Usuário desde: 12/07/2014
Localidade: São Paulo
Mensagens: 240
 Re: AOS MEUS MALES EU DOU CABO.
Muito bom ler versos tão bem explanados amigo, bom dai poeta amigo! Abraços da Luiza Michel