Sonetos : 

PERCO MEU AMULETO.

 

Confiei na barra da tua saia guardei meu alfinete,
Passado uns dias dei-me por mim sem o metal,
Então lembrei-me deste ambiente onde o guardei.
Tanto ofegante me desloquei ao vosso amparo.

Falei pra ti da minha angustia e da justa razão,
Fostes grosseira e não obstante tanto indiferente,
Não me acenastes boa vontade ou equivalente,
Logo senti profundo desconforto em meu coração.

Se os afetos lá no começo são apaziguadores,
Mas ficam estranhos conforme o tempo ruge,
Ganha o entrave da engrenagem com ferrugem.

Antes a beijar-te eu vasculharia tuas intimidades,
Mas isto agora representaria abuso e estupro,
Perco meu amuleto e de quebra se quer discuto.



Enviado por Miguel Jacó em 10/11/2014
Código do texto: T5030431
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Miguel Jacó

 
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Migueljaco
 
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Enviado por Tópico
Semente
Publicado: 28/12/2014 10:51  Atualizado: 28/12/2014 10:51
Membro de honra
Usuário desde: 29/08/2009
Localidade: Ribeirão Preto SP Brasil
Mensagens: 8560
 Re: PERCO MEU AMULETO.
É, poeta, quando o amor chega ao fim, não há amuletos que dê jeito.
Gosto do bom humor que imprime em teus versos, mais uma dose de ironia, outro tanto de sensualidade , e eis que temos ao olhar, um poema delicioso de se ler, e sentir...

Bom dia Miguel, feliz domingo!!
Abraços.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 30/12/2014 15:00  Atualizado: 30/12/2014 15:00
 Re: PERCO MEU AMULETO.
Olá Meu amigo querido,
Mestre Miguel Jacó.

que seja assim,
porem, quando vai-se
um amor improgressivo,
certamente são os designos
de Deus.

certamente este protagonista
encontrará alguem que lhe
seja impar.

fica na paz poeta menino.

feliz 2015.