Sonetos : 

AO DESVALIDO NADA É OBVIO.

 


Vem-me a velhice e as questões se avolumam,
Nas redundâncias as palhaçadas são visíveis,
Certas medidas detém conceito de macumba,
Em outras tantas ficam estampado o cinismo.

Ao desvalido nada é óbvio em seu martírio,
As somatórias lhes agregam as tiranias,
Nada se faz para uma solução em probatório,
Tirando o ente do inferno pro paraíso.

Sofisticados são os roubos dos mandatários,
Desdobramentos em políticas de estado,
A população outorga o poder a salafrários.

Incinerar a humanidade é uma solução,
Mas esta tarefa deve ser feita pelo criador,
Pra recomeçarmos sem vícios de opinião.



Enviado por Miguel Jacó em 18/12/2014
Reeditado em 18/12/2014
Código do texto: T5073796
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Miguel Jacó

 
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Migueljaco
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 14/01/2015 20:43  Atualizado: 14/01/2015 20:43
 Re: AO DESVALIDO NADA É OBVIO.
Um poema que dá que pensar Miguel nos termos de comportamento humano à volta do mundo sem exceção, por isso mais palavras para quê:

"Incinerar a humanidade é uma solução,
Mas esta tarefa deve ser feita pelo criador, "que escreve direito por linhas tortas"
Pra recomeçarmos sem vícios de opinião."

Gostei imenso poeta.
bj

Enviado por Tópico
Álvaro
Publicado: 15/01/2015 01:15  Atualizado: 15/01/2015 01:15
Da casa!
Usuário desde: 02/09/2009
Localidade: Serra Talhada - Pe
Mensagens: 268
 Re: AO DESVALIDO NADA É OBVIO.
Miguel, perdão, mas eu não quero ser incinerado! Arrume outra saída! rsrs! Parabéns poeta!