Poemas : 

Meteorologia

 
À noite:

vento, deduzo forte, assovio rouco.
Força a janela
de madeira
(velha como este corpo já meio-oco)
Nada comparado ao vendaval deixado por ela,
ao fantasma na meia-luz amarelada da lareira.
Visiono na mente o semblante,
relaxada e calma,
na luz da chama tremelicante .
Extradito-me, de tão carente,
para algures no universo, esta alma.
Pela manhã:
O Sol trespassa a fina vidraça;
Irradia fulgor ambiente
e, instintivamente,
é-me opaco e fosco
que, em cada espectro...
vejo ainda o seu rosto!


Não sou poeta mas, quem sabe, um dia escreverei
um texto que (pela persistência e sorte) possa ser lido como poema


 
Autor
Manufernandes
 
Texto
Data
Leituras
2198
Favoritos
2
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
24 pontos
2
3
2
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Thessica
Publicado: 26/01/2015 18:16  Atualizado: 26/01/2015 18:16
Da casa!
Usuário desde: 25/10/2014
Localidade: Curitiba, Paraná
Mensagens: 349
 Re: Meteorologia
que lindo 'Manufernandes,
parabéns pelo enredo poético,
abraços.