Poemas : 

A minha graça

 
A minha graça é Cristina,
Maria como tantas sou!
A Cristina era mais fina,
A Maria pouco engordou.

De herança tive um Pinheiro
Que o meu avô me deixou,
Já o outro de pouco dinheiro
Deu-me a Moita que sobrou.

Homem pobre mas viril,
Deu a Moita a quem amou.
Primas somos onze, e não mil!
Muito o meu avô trabalhou;

De quatro filhas e um filho
O meu pai foi o sucessor,
Se não fosse dele o perfilho,
Não tinha eu Moita, Senhor!

O Pinheiro atrás da Moita
Ficou escrito aqui sem dor
Não me venham de maleita
Que lhes pico o cu de flor.



Cristina Pinheiro Moita /Mim/

 
Autor
mim
Autor
 
Texto
Data
Leituras
921
Favoritos
1
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
16 pontos
2
3
1
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Quandoachuvacai
Publicado: 15/02/2015 18:41  Atualizado: 15/02/2015 18:41
Membro de honra
Usuário desde: 21/10/2014
Localidade: Lisboa
Mensagens: 1118
 Re: A minha graça
Gostei de ler o seu poema.

Quandoachuvacai

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 15/02/2015 18:44  Atualizado: 15/02/2015 18:44
 Re: A minha graça
Muito bom!
Adorei!

Abraços