Luso-Poemas
 
Poemas : 

Muros

 

tantas faces refletidas de enganos
nos anosos muros de ônix
assediantes autoritários
e edificados
para não despertar
coragens pra muitas
tentativas de saltos

paredes argamassadas
com crenças metodicamente
aliciantes com ordens-leis
de oleiros religiosamente
políticos
politicamente
religiosos
com seus tapumes
de aço pra nunca ser
revelado
o outro lado
que pode ser díspar
com outra conjuntura
democrática
instruindo gente
a saltar e voar
sobre entraves,
quando enganos
demagógicos polidos
despontarem nos olhos
refletidos
em algum muro
persuasivo.


Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.

Open in new window



se mudar de repente
a cor da minha casa,
não se espante,
é a inconformação que
sempre vem num rompante
 
Autor
MarySSantos
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
743
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
5 pontos
1
2
0
Recentes
as gotas que os poemas sorvem
Gaza nem gaze
o coito das borboletas
Quando o vento passa
dentro ou fora do circulo
Aleatórios
Equilíbrio
Os olhos de Ameline (microconto)
pré-poesia
é prioridade, ouvir (te)
a mão que enluva o vento
Favoritos
COISAS DE MÃE... TUDO!
PORTA
Por vezes choves-me...
cais da ilha
Da viagem
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
GELComposicoes
Publicado: 01/03/2015 12:21  Atualizado: 01/03/2015 12:21
Membro de honra
Usuário desde: 04/02/2013
Localidade: Uberlândia - MG - Brasil
Mensagens: 2314
 Re: Muros
AS barreiras "imaginárias" que nós mesmos criámos,
às vezes, são as mais difíceis de transpor.
As crenças, ideias juntadas pela vida, pode ser
como catarata aos olhos.
Gostei demais.
Abração

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre