Quando escrevo é a brincar
Não levo nada disto a sério,
Qualquer dia vou embarcar
Num poema de cemitério.
Os dias matam as horas
As horas matam os dias
Nunca penso nas demoras
Aproveito com as alegrias.
Para quê me chatear?
Se a vida passa a correr…
Nas letras para respirar
Tenho apenas que viver.
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Meu poema é Analfabeto
Mas chora com a emoção,
Sereno mendigo sem teto
Aprendendo em cada lição.
Cristina Pinheiro Moita /Mim/