Quanto é triste ver sem ti o amanhecer!
Ou a ausência do teu beijo na minha boca.
Grita a alma de saudade com voz rouca,
Por um amor que aos poucos a faz morrer!
Quanto é triste ver sem ti o anoitecer
Nas vielas do teu corpo naveguei, coisa louca
Este barco de amor sem mastro e sem poupa,
Me leva leva em quimeras e não me deixa esquecer
Os traços do teu rosto! Me perco
De mim... Sou teu, sempre fui,
Hoje pago o preço, será o certo?
Toda a cor do meu sonho se dilui,
Navego por ti nos confins do incerto,
Nas sombras de um amor que por mim flui.
Paulo Alves