Aprendi que meu corpo é composto de rimas De sensações submersas Palavras indescritíveis Emoções factíveis Sem viver a virtude moral Uma anatomia real De beijos quentes Corpos como serpentes Enlaçados sutilmente Em um vai e vem ardente São mãos em maratona Que a pele fricciona Uma esfuziante mobilidade Que a cama invade Não há hora para se instaurar Muito menos se arrematar Nos basta o perceber Como o queremos viver...