Mantenha-se imóvel em seu soturno quarto lunar,
Prenda-se ao tempo que lhe resta de vida,
Pois não somos eternos,
Um dia morreremos igual às flores melancólicas do caixão de nossos pais.
À funesta realidade dou os meus braços,
Abraçando os dissabores que a mesma me dispôs,
Esquecendo a essência de um homem e cravando na pele a malevolência da essência de um monstro.
Dores inquietantes que não posso evitar,
Uma angustia mental que distorce as minhas lembranças.
Um ultimo suspiro desesperador que se esvai do meu antigo Eu.
(Niaxe Augusto)