Luso-Poemas
 
Poemas : 

Interior

 
Amo, nas tardes quase noites
O teu corpo de dia, amante

Bebo como se tivesse sede
Um líquido quase dor
Mente, a sabor fresco na boca.

Não sei se o que escrevi
É o peito deserto aos olhos de não saber ler

Mas o sol diz que brilhou
Sobre a ausência do corpo depois de morrer

Mármores deitados
Sinto-me cobertores de sombra

Então adormeço a vida
E amo a dor de não te ter.

Viver é sair para a rua de manhã, aprender a amar e à noite voltar para casa.

 
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silva.d.c
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 04/05/2015 13:09  Atualizado: 04/05/2015 13:09
 Re: Interior
Encantador!
Parabéns


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 04/05/2015 13:40  Atualizado: 04/05/2015 13:40
 Re: Interior
Lindo de encher os olhos!

Abraço.

*Anggela*


Enviado por Tópico
Ro_
Publicado: 04/05/2015 13:46  Atualizado: 04/05/2015 13:46
Membro de honra
Usuário desde: 25/09/2009
Localidade: Brasil
Mensagens: 3985
 Re: Interior
Wow! Maravilhoso!
Um beijinho, poeta!


*-*


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 04/05/2015 14:44  Atualizado: 04/05/2015 14:44
 Re: Interior
Tardes que se planta naquele alvéo cristalizando os anseios das águas que procura seu leitos. Sombras que adormece nos verdaidero sentidos, o amor.

magnifico poema


Enviado por Tópico
MarysaSanches
Publicado: 05/05/2015 11:27  Atualizado: 05/05/2015 11:27
Super Participativo
Usuário desde: 19/08/2013
Localidade:
Mensagens: 101
 Re: Interior
"Então adormeço a vida
E amo a dor de não te ter."

é o amor mais bravo que existe, porque amar o que se tem é tão fácil...

gostaria de explorar mais essa parcela do poema, por que ela é imensa, mas deixa ela ficar aí quieta
querendo dizer...

Gostei imenso, Silva.

bjo

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