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TARDES DE PRAZER

 
Foi chegando de mansinho,
Como quem não quer nada,
Como quem não precisa de nada,
Sem fazer ruído,
Sem deixar pegadas,

Movimentando-se numa dança,
Por mim desconhecida,
Deixando em suas passadas,
Cheiro e sabor incomum de prazer,
Dúvidas como certezas descabidas,
Só por dizer...

Foi se apossando de meus desejos,
De meu lado proibido,
Como algum ente mágico,
Que não se pressente ter.

Foi me doando tardes de prazer,
Um modo terno em me satisfazer,
Alegrias que fazem bom o viver,
Instantes para não se esquecer.

Frederico Rego Jr.

 
Autor
Frederico Rego Jr
 
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Enviado por Tópico
Zélia Nicolodi
Publicado: 11/02/2008 19:17  Atualizado: 11/02/2008 19:17
Colaborador
Usuário desde: 18/01/2008
Localidade: Curitiba - PR.
Mensagens: 983
 Re: SEM RUÍDO
...é! Amores proibidos, chegam para ficar...
Belo poema!
Uma noite feliz, poeta...