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Poemas
:
de.mora.te
de.mora.te
(el sentir es vecino del efímero)
No te ciñas, mirando hacia adentro,
de ojos silbando alas:
demorate,
no me evites
como si mi hondo
fuese el abismo que te aturde
la noción de pertenencia.
reconocete:
no hay cielo,
no hay suelo
sin el vuelo que atravese
el sentir del corazón
Teresa Teixeira
(tradução: sfich)
Autor
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Norberto Lopes
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10/05/2015 14:34:24
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Enviado por
Tópico
Sterea
Publicado:
10/05/2015 17:16
Atualizado:
10/05/2015 17:16
Membro de honra
Usuário desde:
20/05/2008
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Porto
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2999
Re: de.mora.te
És um querido, Nor. O meu beijinho de sempre.
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