Abra-me, sob a mesa deste sonho Retira de mim, amor em pedaços Examina os cantos da minh’alma Pega-me em teus braços
Quando em vida, te amei Como jamais alguém te amou De tanto amor adoeci, Tantos versos escrevi E de nada adiantou
Hoje sou indigente, retirante Sob prancha de cedro nobre De amor, estou muito pobre Atirado a própria sorte Como se fosse a morte Este amor que já foi vida.