TRÊS "GRAÇAS" SEM GRAÇA.

Ah! bem que o digas. Desabafo com sinceridade e,
humor .Percebo que es jovem,e nessas decepçoes
que dirá nos de certa idade, e desgostoso
Abraço carinhoso

Estupendo!

Não digo que seja mar, porque este tem sal demais e não serve para saciar a sede, então, opto pela imagem de rios (sim, no plural, mesmo) que dê a ideia de águas límpidas, correntes, impetuosas, que seguem o seu curso, contornando obstáculos para buscar seu objetivo: a tua crônica - pois, "senti-a" assim, um rio contendo um exame sério e contundente sobre a poética contemporânea.

Teu maior mérito, a substância, simples e direta, riquíssima de cultura e crítica com humor, sobre a poética contemporânea, sem cair na armadilha de textos prolixos que nada dizem.
Teu pensamento, amoroso Karolis, é um canto de alento contra as peias da alma. E, daqui, estremeci. Bom sinal!

Mas, como um rio, contorno alguns obstáculos ao meu raciocínio, por falta de espaço e tempo, pra comentar que, apesar de vivermos um tempo líquido, em que tudo é feito para não durar, segundo o sociólogo polonês Zygmunt Bauman sobre a fragilidade dos laços humanos, aplico-o ao espaço literário da Web, que leva a instantaneidade de roldão, mas se oferece ao talento, e à criatividade, e apesar de parecer fria e impessoal, pasme, dá licença à poesia, (quem diria?) onde uma infinidade de poetas e escritores, tem a deliciosa oportunidade de divulgar, sem custo, de atrair quem gosta e de oferecer a alma em seus poemas, e de quebra, não ter que submeter-se à paga vassalagem aos "modernos senhores feudais". Bom isso, não é mesmo, amado? rsrsr

Talvez, Camões, se revire agitado, em seu túmulo, se pressentir o que ocorre no mundo atual, com tanta mediocridade à solta, e a liquidez que se esvai a bela poesia. Mas, vai que pondere tratar-se de mais uma das contradições do século, talvez até reencarne em nosso Planeta Azul, pra alterar o rumo da prosa. Rsrsr...

"Falei" demais. E nem sei se toquei no ponto do seu fabuloso texto. Perdoa a Luzinha ..., por favor, ou por amor.

Ahh, em tempo, gostei do termo, "taradologia". Parabém, poeta, de quem se sente orgulhosa e feliz por tê-lo como leitor dos meus “delírios”

Amo-te.

Mil beijos!

Menino escreves bem demais! Andei a ler-te em outros textos e adorei! E este, sem sombra de dúvidas, muito oportuno, cai como uma luva sobre os tempos atuais. Está perfeito!

Abraços
Lou

Pois essas três desgraças foram de uma lucidez e argúcia fantástica, escrita passada e peneirada. Não eu não vou rir e vou re-re-reler..... abração Vólena