Poemas : 

Ao cair da noite

 
A angustia aperta o peito
tem de parar...
não pode continuar assim
há que lutar
lutar até a vitória

Estou num buraco
não consigo vislumbrar nem uma
réstea de luz
a alma essa está comigo
guardada a sete chaves
para que o negro deste sítio
não a leve com ele...

A esperança
essa já ha muito que abandonou
estas paragens
aqui ja so mora desespero e frio...


Morgan willians

 
Autor
Morgan
Autor
 
Texto
Data
Leituras
618
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
9 pontos
5
2
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Eureka
Publicado: 31/07/2015 16:56  Atualizado: 31/07/2015 16:56
Membro de honra
Usuário desde: 01/10/2011
Localidade: Lisboa
Mensagens: 4297
 Re: Ao cair da noite
Boa tarde Morgan,

Pelo meio da angústia, do buraco, do negro, do desespero e do frio, ainda assim consegue lutar...
Poema retemperado num paradoxo em que a esperança não está mais mas que a luta quere-se firme até à vitória.

Enigmático seu poema Morgan. Me deixou assim desafiada, sabe?
Mas lhe prometo que ainda vou destrinçar esse paradoxo.

Parabéns pela partilha
Um abraço
Eureka


Enviado por Tópico
Semente
Publicado: 31/07/2015 17:11  Atualizado: 31/07/2015 17:11
Membro de honra
Usuário desde: 29/08/2009
Localidade: Ribeirão Preto SP Brasil
Mensagens: 8560
 Re: Ao cair da noite
Quando a noite cai, o mistério vem com ela. Ideias ou inspirações fervilham, e apesar de amargurado, o poema representa a muitos que na noite, é que sentem o peso de sua solidão.

Parabéns, Morgan, lindo poema. Gostei!

Abraços!


Enviado por Tópico
Mario
Publicado: 17/08/2015 18:18  Atualizado: 17/08/2015 18:18
Super Participativo
Usuário desde: 20/09/2014
Localidade:
Mensagens: 113
 Re: Ao cair da noite
Olá Morgan,

A vida tem desses momentos dificeis. Mas o Sol nasce todas as manhãs e quando nasce é para todos.
Gostaria de a convidar a tomar o sol, todos os dias, será possível?

Eu fico a aguardar. E gostei muito do seu poema.
Um grande abraço
Mário