Prosas Poéticas : 

DUARTE...Meu Anjo!

 
Tags:  reflexão  
 
A flor branca que tu me deste, quando tu partiste, morreu.

A palavra que sustenta o verbo é dolorida, quando penso na tua cama vazia.

Nada basta, a não ser um olhar distante e silencioso que emito quando paro no silêncio do tempo e não consigo segurar as lágrimas.

A dor é mórbida e confusa. E então,olho o Céu e eu sorrio enquanto eu sofro, por ver as minhas lágrimas profundas.Neste momento, eu sei que eu não sou nada, nem ao menos, uma fonte de água cristalina.

A flor branca que tu me deste, quando tu partiste, morreu...descança em Paz Meu Filho!

(Faz hoje 9 anos que perdi meu filho Duarte Nuno com apenas 6 anos) Fevereiro 17 de 2008

E.L.


E.L.

 
Autor
Emilia Lamy
 
Texto
Data
Leituras
933
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
2 pontos
2
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 16/02/2008 21:08  Atualizado: 16/02/2008 21:08
 Re: DUARTE...Meu Anjo!
O amordemãesaudade registado, maravilhosamente em verso. Comungo da dessa dor na ideia de que contribuo para que seja mais suave!

Um abraço, Emília.

h@p