A NINFA - soneto primeiro

Obrigado, nereida. De facto, alguns amores são assim mesmo. Peço que continues acompanhando essa série de sonetos cuja forma denominada "coroa" é baseada num "soneto geratriz", publicado ontem.

Espero que gostes.

Abraços, RicardoC.

Tenho certeza que gostarei
Abraço

Com certeza, caro martims, olhos que muito viram, muito têm para os encantar... Espero que continues acompanhando a série dessa ´´coroa de sonetos´´. Ontem publiquei o ´´soneto geratriz´´ e hoje o ´´soneto primeiro´´. Nos próximos quatorze dias vou publicar um por dia, até completar a coroa. O aspecto mais peculiar da série é que o verso inicial de um soneto tem de repetir o verso final do soneto anterior e esse verso tem de estar na ordem exacta dos versos do soneto geratriz. Foi um desafio seguir essa estrutura criada há uns cinquenta anos atrás, mas no final fez sentido no uso do soneto como forma narrativa, concomitante à expressão lírica de cada soneto independente.

Abraços, RicardoC.

Muitíssimo obrigado, karinna*. Tenho me preocupado em alertar os leitores da série que há poemas em sequência, embora cada um tenha sua independência em si.

Escrevi esse soneto há um ano e meio, sem pretender realizar uma coroa. A coisa aconteceu por pura desorganização deste que ora escreve: eu me deparei com um soneto que já havia escrito com o mesmo nome... E para completar o mal-estar, o último verso de um era quase exatamente o primeiro verso do outro. Sim, eu subconscientemente havia ligado as duas obras escritas para serem independentes.

Por acaso, eu me lembrei de ter lido uma série de sonetos assim antes, há muito tempo atrás. Pesquisei e entendi melhor a proposta da série ´´coroa de sonetos´´. Por fim, aventurei-me a escrevê-la. O que foi bom, pois, havia muito ainda a se dizer dessa NINFA... O que era a descrição de um perfil de personagem, se tornou um debate de ideias narrado pelo poeta sobre uma mulher de fortes convicções e actitudes que refletiam fielmente sua visão de amor, sexo e relacionamento.

Espero que continues acompanhando...

Abraços, RicardoC.

Eu também me surpreendi, cara MariaSousa, com a versatilidade do soneto -- forma lírica por excelência -- se prestar tão bem para narrar uma historieta.

Espero que continues acompanhando e, se for bom, gostando.

Retrbuo-te os beijinhos. Ricardo.

Não, não se fixa a nada nem ninguém. O amor não é seu objetivo, sim o encontro humano propiciado pelo sexo. O amor, compartilhado ou não, é visto como algo que mais cedo ou mais tarde vai lhe trazer dissabores. O sexo não: A seu ver, é sempre surpreendente e desnuda o carácter do outro.

Portanto, ela desde o início convida o amante a esquecer o amor. O narrador observa que sequer o rompimento da relação é capaz de fazê-la considerar o sentimento ou a felicidade partilhada. Não, ela simplesmente segue em frente, orgulhosa de suas conquistas e façanhas sexuais.

Obrigado, Marcyflor, por ter voltado ao início da série para entendê-la em seu sentido mais amplo.

Abraços, RicardoC.

Paz e luz!

Obrigado, Anggela. Eu te convido a acompanhar à série toda de quinze sonetos que compõem uma coroa.

A tua leitura sempre me honra e alegra.

Abraços, Ricardo.