Crónicas : 

a teoria do caos e o efeito borboleta

 



O sol solenemente despeja o amanhecer quando as cores aparecem em um dia claro, misturado na escuridão da noite. Encontra sentado nos bancos de um nível elevado tendo aos pés água corrente. Por um breve tempo parecia encantadora a noite.
De repente, perdido em sonhos foi que desapareci no exato ponto de intersecção da natureza e do pranto. Raios do luar desciam nos céus enquanto nas vigas de aço o jato assobiou rolando as asas. Para isso desligou turbinas deixando o lítio contaminar o solo com o círculo da lua e estrelas de puro ouro.
O céu balançou gentilmente os braços na misteriosa escuridão das sombras dos olmos bordejando choupais negros, frios e tão assustadores. Toda a natureza passou a fazer parte do recheio do prado macio com hálito de hortelã. E voaremos com ela para um infinito rumo aos mistérios do véu levantado e desbastado parecendo acessível a uma eternidade vazia. Já são esses raios de verdade que antes brilhavam e agora que acordamos, deixa-nos ficar sentados nos bancos de madeira escura para que a água corra aos pés, contemplando a teoria do caos e o efeito borboleta.

 
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FilamposKanoziro
 
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