Sonetos : 

Horas mortas

 
Tua ausência minha desventura,
Ideia na alma incessantemente acesa!
O que sinto na dúvida vira incerteza
Causando em mim espasmos de ternura .

Meus olhos se perderam da tua candura,
Memória que na asa do tempo voou presa!
Não se apaga da alma tanta beleza,
Genialidade louca que a razão perjura.

Vejo o tempo como inimigo,
Horas mortas onde cresce o receio
De nunca mais te ter em mim ou comigo...

Vejo o tempo sem ti tão feio,
E sei bem do pressentido perigo,
Horas mortas onde de mágoa me vejo cheio.


 
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angelOFdarkness
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 13/09/2015 17:56  Atualizado: 13/09/2015 17:56
 Re: Horas mortas
Ventos incertos que se traduz naquele passante que os minutos se desenvolvem se nascendo dos cantos de onde vem os desencantos, olhos que choram as tristes magias do viver .

belo poema


Enviado por Tópico
Paulalove
Publicado: 13/09/2015 22:27  Atualizado: 13/09/2015 22:27
Muito Participativo
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Localidade: Recife
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 Re: Horas mortas
Lindo poema...
"Memória que na asa do tempo voou presa...". Parabéns.


Enviado por Tópico
PauloAlves
Publicado: 14/09/2015 19:29  Atualizado: 14/09/2015 19:29
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Usuário desde: 18/04/2008
Localidade: Bern, Suiça
Mensagens: 1590
 Re: Horas mortas
Gostei poeta. Abs