Poemas : 

Hoje, ainda quente

 
Hoje, ainda quente, a poesia veio morrer no colo uterino do sorriso que não esbocei.
Trazia meninos como latas, contas por dividir.
Senti o seu hálito como papagaios algemados sentem a liberdade.
Nessa serena angústia, Deus foi uma vez mais um lápis por afiar.
O desdém com que me olho quando a poesia me visita, parece um pinheiro fértil, apinhado de gente.


O meu verdadeiro nome é José Ilídio Torres. É com ele que assino os meus livros.
Já publiquei 12 obras em géneros diversos: crónica, romance, conto e poesia.
Foi em 2007, aqui no Luso, que mostrei pela primeira vez.

 
Autor
SilvaRamos
 
Texto
Data
Leituras
3267
Favoritos
4
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
47 pontos
3
6
4
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 29/01/2016 08:57  Atualizado: 29/01/2016 08:57
 Re: Hoje, ainda quente
A poesia é o sorriso das palavras, a essências dos poetas.

martisns

Enviado por Tópico
MariaSousa
Publicado: 31/01/2016 15:20  Atualizado: 31/01/2016 15:20
Membro de honra
Usuário desde: 03/03/2007
Localidade: Lisboa
Mensagens: 4038
 Re: Hoje, ainda quente
Olá José!

A tua poesia é sempre bela e libertadora...

Nada mais posso acrescentar. Gosto muito do que escreves!


Beijinhos para ti e Família.

Enviado por Tópico
HelenDeRose
Publicado: 14/03/2017 14:06  Atualizado: 14/03/2017 14:06
Usuário desde: 06/08/2009
Localidade: Sorocaba - SP - Brasil
Mensagens: 2022
 Re: Hoje, ainda quente
A poesia só visita os angustiados de liberdade!

Sdds.