FUGAS TEMPORÁRIAS
(Jairo Nunes Bezerra)
Que me importa que tu sempre te ausentes,
E nas escuridões das noites realize os teus desejos...
Os teus ais sempre crescentes são vigentes,
E por alguns aplaudidos acatados com apreços!
Em outro espaço oculto realizo as minhas fantasias,
Com férrea vontade usufruindo afagos...
Logo parto imbuído de nostalgias,
Transportando as lembranças de teus abraços!
É sempre assim que vivenciamos os nossos momentos,
Recheados de lamentos,
Desejosos de mais prazeres!
E eles se apresentam no dia seguinte,
Na calmaria sem ouvintes,
Com sensualidade sem desprazeres!
poema
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