PARA QUANDO A GUERRA CÍVIL EM PORTUGAL

Julgo que a melhor forma de contornar os problemas graves que a nação passa neste momento, não será de todo o incitamento a uma guerra civil. Primeiro porque se somos pobres, mais pobres ficaríamos, segundo porque Portugal não necessita de vampiros sedentos de sangue espalhado pelas ruas.
A necessidade imediata deste cantinho à beira mar plantado passa pela educação, tanto das pessoas como dos governantes que temos.
Somos e sempre fomos, deste as primeiras décadas do século vinte, um país de emigrantes que a muito custo são muito bem vistos lá fora como força de trabalho, no entanto agora abrimos as nossas portas ao bom e ao mau, coisa que tende a não acontecer em muitas das democracias evoluídas da Europa (friso os países nórdicos como exemplo).
Durante a Segunda Guerra Mundial, Portugal foi o centro da espionagem do mundo inteiro, aqui morriam e negociavam informações agentes de muitas nações envolvidas no conflito, hoje somos a estrumeira da Europa, aqui, como muito bem dizes, temos pedofilia (com ligações a redes mundiais), corrupção interna por mau funcionamento dos organismos reguladores (que se encontram acomodados ao facilitismo), corrupção externa pela permissão de aceitar cá emigrantes escravizados, nomeadamente, pelo poder das máfias de Leste e falta de educação que começa no topo das hierarquias e em ar de gozo é exibida na televisão em horário nobre.
A educação é a base de um sistema evolutivo, no entanto (problema que não é de hoje) os que estudam para professores são ensinados no sentido de não inovar, existe um défice educativo em Portugal, uma estagnação dos conhecimentos teóricos e do desenvolvimento dos mesmos, um alhear da componente prática.
Depois temos o descalabro total... estando os nossos engenheiros no desemprego aparece a tábua de salvação vinda da Noruega que os deseja aos milhares e que se dispõe a pagar-lhes tanto quanto pagam aos seus nativos. É triste saber que aquilo que de nada vale por cá, é considerado muito bom ou excelente lá fora!
O sr. António Pinho, que por acaso ocupa a pasta da Economia, na qualidade de Ministro, perante alguns empresários estrangeiros publicita Portugall como sendo um país em que, por se pagar pouco a quem trabalha, é merecedor da confiança das empresas estrangeiras para que cá implementem as suas fábricas e assim criem empregos, e diz ainda mais... que vai ver uma exposição da indústria do calçado (com várias empresas Portuguesas) a Itália com intenção de comprar sapatos... Italianos!!! Por terem bom nome no mercado mundial.

Reflictam sobre a guerra civil que eu vou continuar a reflectir sobre a falta de educação.

Uma guerra nunca serviu para um povo evoluir, apenas para dominar outro. Não me parece ser esse o caminho, estarei mais de acordo com a posição defendida por Alemtagus e da necessidade de educação do cidadão e de rigor ao nivel do Estado. Hoje a educação está cheia de problemas (e não vou falar mais sobre isso) e o Estado é apenas uma caricatura do que devia ser.