Sonetos : 

PLENILÚNIO

 
Tags:  SONETOS 2006  
 
PLENILÚNIO

Houvesse aqui jardins, damas-da-noite...
Andaríamos soltos pela rua
Até, sob a luz pálida da lua,
Nos encontrarmos... Não, não mais se afoite

A manhã no amanhã incerto! Foi-te
Um amor que a esperança perpetua...
Tu me feres de morte a carne nua
Às chispas de teus olhos feito açoite.

Nada há agora aqui senão nós dois.
Sigamos enluarados e a sós, pois,
A lua nos convida a cair de amores.

Não vás! Sem ti a noite se apequena.
Em vão será a lua, embora plena,
E embora haja jardins, perfumes, flores...

Belo Horizonte - 06 02 2006


Ubi caritas est vera
Deus ibi est.


 
Autor
RicardoC
Autor
 
Texto
Data
Leituras
1115
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
4 pontos
2
1
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Branca
Publicado: 26/08/2016 11:10  Atualizado: 26/08/2016 11:10
Colaborador
Usuário desde: 05/05/2009
Localidade: Brasil
Mensagens: 3024
 Re: PLENILÚNIO
Mais um poema que lemos e sorrimos no final.
Lindo!

Abraço


Branca