locomotivas transportam meus sonhos
guardados nas linhas do papel de seda.
passam velozes as ruas, os pássaros...
voam e passam, os carros de rolimã;
o amor não morre.
desaparece na fumaça
de gelo debaixo do sol.
sem a minha companhia,
perde a rota dos navios e
a bagagem nos portos
do mundo.
nossa tristeza apaga-se
na chuva e no livro das
horas mais calmas.
Poemas em ondas deslizam nas águas.
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Re: Portos do Mundo
