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OS SENHORES DA GUERRA!

 
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Os Seres, ditos humanos, em sua maioria, são emigrantes transformadores de procederes, agonizando aos seus rivais nas rotas de suas almas, sem justificativas idôneas, atuando como mercadores abjetos numa feira de incapazes sem gratidão, de entremeio aos dejetos de negatividades.
Os seus pulsantes e ambiciosos pensamentos se elevam ao cimo da má orientação, no avançar organizado na faina da posse imerecida. Todavia, se esquecendo e/ou, escusando de ouvir, os lamentos dos humildes que, ao seu derredor, em nível inferior, são entes estrupados da validade do seu passado, passeando em cortejo esfarrapado de um prosseguir sem retorno devidamente delineado! Por serem oriundos da miséria e dos confins dos subornos que, lhes afloram os trajes em farrapos, vindos de um mundo, assaz, envelhecido!
No rebolar dos Ditadores, bailando entre as ossadas cadavéricas de seres em extinção, sepultando-lhes os valores nos fundos das trincheiras, em um festejo de horrores em banquetes sem confraternização.
Os Senhores do mundo, indiferentes ao sofrimento com provações alimentícias dos derrotados, nas metrópoles das barracas de sonhos mal vividos com realidade sofrível, seguem destilando injúrias a quaisquer manifestações contrárias a Eles.
Do poder imposto e injusto, os Donos da humanidade, ditadores desalmados, passaram a usar a Guerra em suas conquistas, com o metralhar gaguejante de suas poderosas armas, nos rastros fugitivos dos tresloucados, suarentos, alquebrados e moucos ao som dos estampidos, se sentindo, na fuga, como carne apropriada e selecionada para a mortalha, em súplicas ao ar livre e cheio de monturos defectíveis e irregulares.
No desfilar dos enlouquecidos, a ouvirem os petardos sibilantes dos projéteis sem direção, com partos teleguiados massacrando aos inocentes retirantes sem a mínima consideração.
Os oceanos e mares se tornaram tempestuosos, com ares agourentos e cheios de medo, mesclados aos corpos suarentos, num inferno sem gozos das almas em fuga.
As bombas esvoaçam sobre os sepulcros, o choro dos parentes ao término da orgia dos vôos rasantes de potentes aviões agressores... Inunda a praça de guerra!
Latrinas com restolhos de alimentos, em pensionato de escombros, é uma merenda para o faminto perdedor que, com o vergar dos ombros e com pensamentos vagantes, se alimenta com o restolho fétido na fuga aos miseráveis predadores.
As máquinas dirigíveis, sobre um povo escorraçado, só terá por rival as orações em desespero dos derrotados.
Deus?... Decepcionado! Os comandos insensíveis a qualquer apelo, inclusive, de orações. A fluência dos petardos na dormência da razão, na ambição dos dividendos em acordos em extinção, verá Crucifixos de Fuzis! Com Satanás... Florescendo!

A seguir, uma poesia de minha autoria e correlata ao assunto:

GUERRA E MASSACRE!

Oh! Cegos insensatos,
Emigrantes da agonia,
Em rotas almas escusas.
Mercadores de ignomia
Na feira dos ingratos
Em dejetos de recusas!

Oh! Corações pulsantes!
No ápice da direção
Do avanço organizado...
Temei a voz da razão
Dos humildes passantes
Estuprados no passado!

Procissão de farrapos
Em viagem sem retorno,
Oriundos do inferno vil
Dos confins do suborno,
Aflorando em meros trapos
De um mundo já senil!

Rebolar dos ditadores
No bailar das caveiras,
Sepultando os valores
No fundo de trincheiras,
Num festim de horrores
Em ágape de dissabores.

Indiferentes à penúria
Do esfomear dos vencidos,
Na metrópole das barracas
De sonhos mal dormidos...
Seguem desfilando injúria
Por quaisquer quimeras!

O gaguejar da metralha
No rastejar dos evadidos,
Suarentos, pegajosos,
Moucos pêlos estampidos:
Carne própria pra mortalha
Em sepulcros pedregosos!

Desfilar dos dementes
No sibilar dos petardos
De balas sem direção,
No parto de teleguiados
Em massacre de inocentes
Sem nenhuma contemplação.

Mar tempestuoso,
Ares agourentos,
Odores do medo.
Corpos suarentos,
Inferno em gozo...
Almas em degredo!

Bombas esvoaçantes
Sobre a tumba fria.
Choro de parentes
Ao final da orgia
Dos vôos rasantes
De aviões potentes.

Pocilgas com alimentos:
Pensionato de escombros!
Merenda dos perdedores,
Com vergares de ombros,
E vagar de pensamentos
Na fuga dos predadores!

Máquinas dirigíveis,
Povo escorraçado,
Orar do desespero!
Deus? ... Decepcionado!
Comandos insensíveis
A quaisquer apelos.

Fluência do projétil,
Dormência da razão.
Ganância do dividendo,
Acordos em extinção:
Crucifixo de fuzis!
Satanás... Florescendo!

Sebastião Antônio Baracho
conanbaracho@uol.com.br
Fone: (31)3846-6567

 
Autor
S.A.Baracho
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 08/03/2008 20:19  Atualizado: 08/03/2008 20:19
 Re: OS SENHORES DA GUERRA!
parabéns. Irei ler com atenção