Poemas : 

Exercício Poético (De Nada)

 
Nada, absolutamente nada
Tudo sem um mero sentido
Uma indicação, um caminho
Uvas sem sabor, sem vinho
Sem parras, cru, despido
Ninguém nesta estrada

Invejas com culpa a solidão
Que de ti se receia sentir
A justeza de toda a injustiça
O lado postiço da cobiça
O querer estar e o porvir
E de novo a solidão

O mundo de tantos mundos
Rasga-se entre mãos, fino
Como esse amor indelével
Doce amargo, fel e mel
Calas a voz, feminino
Sono profundo


A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma

 
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Alemtagus
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