Sonetos : 

TALVEZ ASSIM ELE DISSESSE

 
Brado ao vento inutilmente
Como forte hemorragia.
Perdida e vaga sinfonia
Que se esvai qual sangue quente.

Falo de amor, mas não ouvis;
Mostro-vos claro, mas não vedes.
Emaranha-vos as redes
Do mundo que segue infeliz.

Dei-me em brutal sacrifício,
Entregue, imolei-me por vós;
Mas tudo se perde aos poucos.

Esquecestes, como indício
De negligência imensa e atroz,
De amar-vos uns aos outros.


Frederico Salvo.


Direitos efetivos sobre a obra.
http://pistasdemimmesmo.blogspot.com/

 
Autor
FredericoSalvo
 
Texto
Data
Leituras
837
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 22/03/2008 12:58  Atualizado: 22/03/2008 12:58
 Re: TALVEZ ASSIM ELE DISSESSE
Um belo poema, perfeito de humanismo, pena e que as pessoas não sigam os ensinamentos Daquele que na cruz morreu por nos.

Um abraço amigo e uma Santa e Feliz Pascoa cheia de saude de paz e de amor.


http://cambetapoeta.blogspot.com