O versos doridos dão à alma fortaleza!
De amores, que se foram sorrateiramente...
Rompendo fios d'oiro, em roupas indefesas
Desnudos solstícios em ferinas mentes!
Se amo o teu corpo e não tua alma!
Se te quero sem censura entre os espinhos...
Da lira que me engasga à tua calma,
Vou matizando méis em meu caminho.
Sou filha do luar e dos instintos!
Não tenho, que artifícios evitar;
E esses versos rotos que eu rasgo...
Que sejam engolidos como tragos,
Dum ébrio que aprendi a amar...
Sem medo, sigo avessa aos labirintos!
(Ledalge,2008)
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)