Prosas Poéticas : 

Não me atirem areia prós olhos.

 

Reporto-me para o alívio,
por me achar com algum sentido
num desenvolvimento sem clausura,
onde regresso ao ponto de partida sem amargura.

Aí, olho para o que é recto
e para o que é bifurcado,
e sigo para onde me parece mais calmo,
Na segurança nunca serei alvo
do fino ódio que passa pela peneira,
Prós meus olhos não me atirem areia.

 
Autor
Carla Costeira
 
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