Fuga constante,
tento ganhar avanço.
O tempo está de levante,
em fuga ao sofrimento me lanço.
Na fossa logo tropeço,
Tão manhosa é a armadilha,
Diz que me amas te peço,
Fiquei preso numa ilha.
Compreende por favor,
culpa tua não de certo,
ao pé de ti trespassa-me dor,
mas, meu amor, não existo sem ti por perto.
Escolhi não existir,
acho justo chama-me cobarde,
mas não te ter é um constante ferir,
insanceante a paixão arde...
Tu não porque de ti não depende,
Teu coração pode-me salvar,
A seta que para a tua felicidade pende,
Só ele daqui me pode tirar.