Poemas : 

POEMA DA MADRUGADA

 
a noite que passa sem pressa
sem vontade e esperando que brotem os poemas

a noite profunda
eu queria ter o poder dos reis
para falar as verdades e quilhotinar os traidores
a volta dos passaros voando para a engrenagem dos homens

eu vivo sem viver
eu sou a noite sem estrêlas
sempre serei cêu aberto aos sonhos

a árvore cortada
derramando verdes lágrimas
lembro-me da noite dos animais
todos negros - a mente - esperando a morte

no fim da ponte mora o meu amor
que doces lágrimas derramei
para ir e vir sem sucesso


Desterro, 1977

 
Autor
r.n.rodrigues
 
Texto
Data
Leituras
784
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
1 pontos
1
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 24/05/2008 13:02  Atualizado: 24/05/2008 13:02
 Re: POEMA DA MADRUGADA
ESTIMADO AMIGO RODRIGUES E GRANDE POETA, NÃO NECESSITAMOS DE SER REIS, MESMO COMO POBRES PLEBEUS, VIVENDO NESTE REINO IMENSO DA VIDA, PODEMOS E DEVEMOS TER SEMPRE UM ESPIRITO BEM ABERTO, PARA PODERMOS LUTAR E CONSEGUIRMOS GANHAR TODAS AS BATALHAS QUE NOS APAREÇAM PELA FRENTE.
TORNAR AS NOITES ESCURAS EM NOITE DE PELONO LUAR RADIANDO NOS CÉUS MILHÕES DE ESTRELAS.
TODOS NÓS QUANDO NOS VIMOS PERDIDOS, SEM RUMO, DIREMOS QUE VIVEMOS SEM VIVER, MAS DEPOIS ACERTAMOS A AGULHA DA BUSSULA, E CONSEGUIMOS PASSAR AS PONTES E LÁ NA OUTRA MARGEM ENCONTAR SEMPRE ALGUÉM DE BRAÇOS ABERTOS ESPERANDO POR NÓS E QUE NOS VEM SACIAR EM NOSSO CORAÇÃO TODO O AMOR QUE TEMOS PARA ENTREGAR.

UM ABRAÇÃO AMIGO