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A OBSERVAÇÃO E A... FORÇA!

 
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Nós temos a obrigação de observarmos a tudo que nos rodeie ou, chegue ao nosso conhecimento, vindo de qualquer fonte, fidedigna ou... Não!A nossa sobrevivência depende disso, pois, nos tempos atuais, ninguém está premiando a alguém sem ter um lucro imediato e, volumoso em relação ao que nos ofereça.

As benesses estão sendo relegadas ao extermínio, junto com a irmã beneficência, exatamente, por não gerar lucros ou, prêmios ao possuidor dadivoso Delas.

As Leis, quase que em geral, estão ao nosso dispor, todavia, com a maioria delas vindas do antanho, estão inoperantes em relação à modernidade e, mais cautelares do que o viável, cheias de recursos de prazos prolongados, juizados diversos etc. Além disso, quando há funções resultantes de todo o trabalho feito, com amplas defesas, aparecem às benesses ajudando ao condenado, porém, sem a participação da vítima ou dos seus familiares mais próximos.

As Famílias estão se descuidando dos seus dependentes, mormente, os menores e incapazes, deixado de orientá-los exemplarmente e, com honradez.

As Religiões se recolheram às Igrejas e templos, como, se, ali fosse um supermercado de prêmios ou, dízimos, pouco dando ajuda orientadora do “modus-vivendi” Aos seus fiéis, no tocante a sobrevivência neste Vale de Lágrimas e controvérsias.

Não há mais triagens para a amizade... Aceitam-se a todos! Sem distinguirem o Bom do Mau, principalmente, de o Mau amigo for possuidor de bens financeiros.

ENTRETANTO...

O OBSERVADOR capaz de interpretar os eventos que lhe chega ao conhecimento, sem precisar do aval externo, vendo, ouvindo, lendo e... Apreendendo! Certamente descobrirá que, apesar das falhas humanas, uma FORÇA poderosíssima tem atuado repressivamente, em contrapartida a cada ato maléfico praticado pela humanidade.

A seguir, alguns exemplos empíricos a respeito dessa situação, talvez e, quase certamente, praticados pelas divindades celestes:

—Dois poderosíssimos Países, ocuparam dois mais fracos, matando aos discordantes, por qualquer provocação, todavia, A FORÇA, lhes mandou vendavais, tornados, ciclones, incêndios e, outras calamidades, dizimando muito mais pessoas e bens dos invasores.
—As amizades feitas sem as triagens de validade moral, sempre são rompidas pela Força\ etérea\ que as desune em prol do mais correto, pois, alem, disso, um amigo não se perde! Se houver o rompimento, este se deu pela falta, exatamente, da amizade desinteressada de prêmios ou benesses.
—Os Criminosos que, por certo tempo, escapa da lei, quando são presos, em sua maioria, reclamam dizendo: “Quando cometi o crime, não tinha nenhum encargo, mas, agora, tenho uma companheira e filhos que, de mim, dependem!” e, outras alegações parecidas.
—Os valentões e brigões muita das vezes, são vencidos pelos fracos e, até pelos incapazes.
—Os Ricos e poderosos, estão, comumente, acorrentados aos seus bens materiais e funções exercidas, não podendo, livremente e, a sós, trafegarem, à vontade em público, tal fato é a Força os aconselhando a dividir as sobras com os necessitados.
—Os Ateus, também, têm a proteção da Força, desde que sejam beneficentes, com benevolência com todos.
—Os bandidos, por mais violentos que sejam, quando se arrependem eficazmente, reparando o mal praticado, sem reincidência dos seus atos errôneos, que praticavam anteriormente, também, recebem a proteção etérea da Força.

Resumindo: A Observação é à base da nossa vida, desde que a pratiquemos com sabedoria e inteligência e, Dela, extraindo os ensinamentos benéficos. Ultimamente, têm ocorrido muitos assassinatos de jovens envolvidos, ou não, com tóxicos, furtos e roubos, exatamente, pela incapacidade Deles em observarem e interpretar os eventos ao seu derredor! Chegando ao ponto de se desentenderem em público e, momentos depois, em outro local, ser chamado para fazer as pazes, pelo litigante que, vingativamente, o leva para local ermo e, o... Assassina covardemente.

Eis alguns poemas meus alusivos ao texto acima:

Sentir os sentidos
De desejos reprimidos
Na angústia prensada
Dos favores consumidos.

Estancar da sorte,
Bafejar da morte,
O lesar dos valores
É ruína dos amores!

A masmorra da ilusão,
Em meandro no coração:
É depósito de amargura
Na carência Da... lisura!

Dilacera o teu abdome:
Oh arremedo de homem!
Lance fora o teu coração
Infectado de vil podridão!

O humano poder da mente,
Navega na alma da gente,
Em constante flutuação
No equilíbrio da razão!

Sentir os sentidos!
De bens distribuídos.
Dotes de nossas vidas
Em rotas almas feridas!

Evite a prevaricação,
Domando teu coração
E o teu sentido... Na luz
Do doce e casto Jesus!

Sebastião Antônio Baracho.
conanbaracho@uol.com.br
Fone: (31)3846-6567

 
Autor
S.A.Baracho
 
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