Terra Mãe

"Adeus Alentejo, terra feita de mim
De onde ilusão fiz minha vida."

Doída essa canção do adeus. Como quem viveu em "Tara" (E o vento levou) sempre haverá volta.
Muito sentido!
Beijo.

Fernando, meu caro:

Isto não é só um poema. É um fado. Pode ser cantado perfeitamente. É bonito pra caralho, meu amigo!

Abraços,

Júlio

Nunca nada será como antes, nem a terra,
nem a paisagem, até o sabor do pão mudou!

lindo teu poema, lembranças do tempo
passado...

beijo

Dizer adeus a terra mãe, é como perder uma certa referência sobre sua origem. Mas, aqui sinto que vc se sente saudade de uma terra mãe, que na verdade perdeu sua referência e origem. Qto é dificil dizer adeus...bjo.

e tenho a certeza que este adeus é chorado pelo branco caiado nas paredes das casas, pelo velho relógio do castelo em ruínas, pelas nobres cores, pelos mil sabores, pelo horizonte, pelos pastores, pelas flores. chorado até pela lua testemunha de tantos escritos. e este adeus é chorado até por mim que de longe te afago com a mesma delicadeza com que pinto os lábios pela manhã antes de sair de casa.
adeus molhado pela chuva de fins de Maio/princípios de Junho.

beijo em ti *


P.S. sim, está aqui um excelente fado, vamos dar-lhe um som?