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Funeral das almas

 
Encontrei meu amor entre os mortos!
Eis mais um leitor incrédulo,
Aqui jaz uma alma indecomponível,
Estava só, sem acompanhamento.
Admirava seu comportamento calmo,
Seria um louco adoentado,
Ou um pobre diabo no paraíso.
Era um carneiro sem correr risco,
De ser comido ou assassinado.
Surgiam lágrimas em sua face,
Do tipo vida e não morte,
Anjos surgiam de todas as partes,
Para o simples leilão de sua alma.
Seus olhos não estavam à venda,
Os olhos eram o brilho do corpo,
Sua mente estava cansada,
Não é a toa que era um defunto.
O vento soprava furiosamente,
As folhas acompanhavam seu ritmo,
A alma se transformou em espírito,
De um morto que estava dormindo.

 
Autor
Patrick_Spolti
 
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