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Meu caminho

 
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Tudo que eu gosto de fazer, não faço,
Tudo que eu pretendo ter, não tenho.
Para poder livrar-me de algum fracasso,
Aprecio o bem e do mal me abstenho.

Só caminho pela estrada mais estreita,
Evito bebidas, mulheres, jogo e luxúria,
Pois o caminho largo é sempre mais curto
E quando termina só ficam as lamúrias.

Podem me chamar até de ultrapassado,
Só não quero fazer o que eu acho errado,
Mas também não me considero um santo.

Nunca entrei num motel na minha vida,
Também não gosto de farras e bebidas.
Não freqüento nenhum cassino ou antro.

Maringá, 12.06.08


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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