Prosas Poéticas : 

carta do vietname

 
Tags:  guerra  
 
Só vejo chamas, casas a arder sobre a correntes que levam a dor para as águas e estas chamas estão bem despertas, bem como os soldados perdidos que já não sabem o que combatem: se o próprio medo, se os chinas ou se os vietnamitas. a pátria e o orgulho há muito despareceu dos corações dos homens que mais parecem marionetas combatentes no sentido da industria de guerra.
A linha de combate há muito despareceu, a Ordem, onde está a Ordem? Essa sumiu-se para dar lugar ao caus que não pàra.Parece que combatemos no meio da selva , demónios do vento, se é que existem.estes vietnamitas que disparam, escondem-se e explodem vontades já fragmentadas em pedaços de destroços, tudo num só tempo.
As cicatrizes da guerra,antes, no interior do conflicto e depois, no adeus á trunfante ilusão, ardem-me as mãos, de tanto mal provocado.Ainda ardem-me a mente, que assegura que quando acordo, esteja naquela abominável selva tropical.Mas no meu desejo final só quero que me agarrem e que me abanem para livrar-me dos cfantasmas inocentes de camponeses ou suicidar-me nos fogo das aldeias ardidas, para sentir o sofrimento que eles sofreram.

 
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deep felling
 
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