Poemas : 

LUZ PERPÉTUA

 
-"Meu pai foi aterra,
Berra o sapo boi:
- "Meu pai foi à gerra!"
- "Não foi!" -"Foi!!"- "Não foi!".
Manuel Bandeira, Os Sapos


Júlio Saraiva

Por ocasião da Primavera

o conselho supremo dos patos

do lago do Ibirapuera

pede um minuto de zoeira

em solene homenagem aos sapos

do poeta Manuel Bandeira.

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júlio
 
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Julio Saraiva
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 23/06/2008 12:21  Atualizado: 23/06/2008 12:21
 Re: LUZ PERPÉTUA
Bastante oportuno, criativo e circusntacial sobre um aspecto urbano, atual, assim como "os sapos", segundo poema do livro "Carnaval" (1919) de Manuel Bandeira, que causou enorme estupefação nos meios literários. Um abraço, Godi.