A Palavra II

é mesmo um poema de tristeza. e de enxergar as amarguras a que expuseram o brasil. elegemos um presidente, duas vezes, dito socialista e que traiu a si próprio. tenho vergonha de vocês, meus irmãos e irmãs portugueses. vergonha de ir aí, a sentar-me com vocês numa tasca e contar esta história. era uma vez um país grande...,

abraço poeta irmão,

júlio

Irmão Claudio, é um retrato de um Brasil que eu não queria. E nem você. Axé. Obrigado pelo comentário,

júlio

São anos ainda de militância política. Algumas prisões na época da ditadura. Trinta e três anos de jornalismo. E, quase sempre, a palavra reprimida. Dois livros proibidos, que agora saíram num só. Grato sempre pelo seu comentário,

Júlio

O texto, de fato, é malcriado e fundo. Falei ao Paiva que estou para ir ao Portugal e ver vocês, que tão me acolheram, e a minha mulher também, apesar da minha irreverência. Amo Portugal, sou neto de portugueses. Mas tenho vergonha, Val, do meu país, de termos dado voto a um presidente que se dizia socialista e traiu a si próprio.

um abraço brasileiro, de quem ama este seu país, pois o sangue dele,

júlio

Nossos filhos ou netos talvez verão um país mais justo, talvez honesto. Talvez, querido irmão,

beijo, júlio