Sonetos : 

Flores-II

 
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Não esperem que um dia eu morra,
Para, só assim, me levarem flores,
Pois enquanto eu estar bem vivo,
É que eu posso admirar suas cores.

Quando eu não estiver mais por aqui,
Não adiantará dizer que fui um rei,
Porque depois da minha partida,
O que acontecer aqui nada saberei.

Nós devemos sempre dar atenção.
A quem está vivo, os nossos irmãos,
E, se possível, sempre ajudá-los.

Porque quando estiverem ausentes,
Não adianta mais nenhum presente
E também não adianta mais visitá-los.


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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