Sonetos : 

Preconceito

 
Quando passo lançam um olhar,
paralelo ao ombro, aterrador de matar...
Parece que furtei alguém,
que levei o precioso bem.

Talvez seja diferente,
sim eu sei, mas não somos todos iguais...
Eu, como sempre, sigo, sozinho, indiferente
por muitos passo e sorrio, até aos marginais...

Com eles posso eu bem,
apesar daquele olhar de desdém...
com a felicidade de todos os dias!

A todos os que olham com preconceito
eu retribuo, de todo o meu ser, o respeito
sempre alegre, ou pensavas que me destruías?



Sebastião Seabra

 
Autor
Sebastião Seabra
 
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