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CREPUSCULO

 
CREPUSCULO



O manto da noite desce.
Suave tal qual a neblina.
As luzes se acendem.
Individualmente como...
As estrelas no firmamento!

Neste final de crepúsculo.
Fitando o céu que num misto
De negro e alaranjado...
Voa um pensamento...
Uma saudade retorna!

Sem piedade a tristeza!
Num maremoto de lágrimas!
Invade a alma carente...
lembrança açoita a mente!

Teu vulto se mistura,
Com meu olhar turvo...
Perdido no horizonte!
Sem direção, sem definição!

Os sons alucinantes do tráfego.
Misturam-se ao ritimo
Descompassado do coração.
Vem e traz consigo a paz!
A paz que, há muito já esqueceu...
Na atribulada existência...
Nas entranhas do tempo!

Consumido pelo progresso
Morre ao regaço!
Um espírito criança,
Sem deixar mensagens...
Da vida a esperança!







THOMAZ BARONE NETO








Baroneto


 
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THOMAZBNETO
 
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Enviado por Tópico
Ludiro
Publicado: 29/04/2006 15:39  Atualizado: 29/04/2006 15:41
Muito Participativo
Usuário desde: 20/04/2006
Localidade: Caçapava-SP
Mensagens: 73
 Re: CREPUSCULO
Belo poema, veracidades de um entardecer!

Seja bem vindo à Luso-Poemas!