EMBUSTE

Ai Ai, esse doeu até na alma! Que soneto mestre! Parabéns! Bj

"E agora sinto o que em mim reinava
Se desfazendo frente à ventania...
Ontem era tudo; hoje é quase nada."

O soneto vale por ele todo, como é evidente...mas quanta beleza encontrei no final do mesmo!!!!!!!
Beijo, Frederico.
Vóny Ferreira

Olá, Frederico.
Obrigado pelas palavras de incentivo.
Também li seus poemas. Impressionei-me com a perfeição de "Embuste". Muito bem construído, lembra o nosso querido Augusto dos Anjos em "Versos íntimos:

Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!"

Parabéns pelo talento.
Um abraço deste conterrâneo.

Muito bom! Gostei especialmente do último verso "Ontem era tudo; hoje é quase nada" ... Adorei! Parabéns e um beijinho