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O Último Poema de Amor

 
Amo-te suave
Misteriosamente buscando a tua “néfes”.
Quero-te assim:
Pelo tocar delicadamente em teu corpo
- viajando a milhões de impulsos em mim,
Pelo cheiro em teu corpo
- conhecendo cada desejo em si.
[...]
Amo-te suave
Mesmo que a fera, em mim, ame-te silentemente
E ferindo-se.
Amo-te suave!
Teu nome, guardo para provar, que existes.
[...]
Amo-te, eis minhas entre outras palavras:
Agradam-te e ferem-te ao se declamarem.
Mas se queres outro amar!
Beijo-te os lábios jazidos de prazer,
Beijo-te, louco, a boca dita de paixão,
Lançando-nos cúmplices e videntes
Dos que se atraem e se amam.
[Aquele beijo devasso que sufoca
O corpo, a alma, o coração].
[Aquele beijo lúbrico e inocente dos amantes].
[...]
Tua pele na minha,
Que, por ventura, desvenda-me e desfruta
Parte de nós ao trocar de corpos
Com a mesma libidez que sentes,
Banha toda a tua alma, e gemes
De sensações exóticas...
Beijo-te a “flor-de-vênus” e deixo-te o corpo aberto.


Davys Sousa
(Caine)

 
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caine
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Enviado por Tópico
Tytta
Publicado: 08/03/2007 16:22  Atualizado: 08/03/2007 16:22
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 Re: O Último Poema de Amor
Muito bonito este ultimo poema... penso que, por amor, deveriamos sempre fazer o penultimo e não o ultimo poema... o amor não acaba, há sempre algo mais por descobrir e escrever!
Tytta